23 maio 2006

14 de Maio, Évora ao Rubro

No dia 14 de Maio de 2006, avizinhava-se em Évora uma corrida envolta em alguma polémica. Duas corridas com o intervalo de uma semana, resgatavam para si a organização do 47º Concurso de Ganadarias em Évora.
Nós, fazendo o que nos compete quando somos contratados para pegar, fizemos parte do cartel. Era composto pelos cavaleiros, João Moura, João Salgueiro e Victor Ribeiro para lidar 6 toiros. D. Luís Passanha, Branco Núncio, Rio Frio, Francisco Luís Caldeira, João Moura e António Lampreia. Alternou conosco o grupo do Aposento da Moita.
A corrida estava marcada para as 17 tendo a rapaziada começado a chegar pelas 15. A simpático convite do Alexandre Carriço (Marrão), a fardação teve lugar em sua casa, onde a sua mãe nos esperava com um banquete e enorme hospitalidade.
Fardaram-se nesse dia, capitaneados pelo Cabo: Paulo Macedo, Luís Miguel Viegas, Ernesto Morujo, José Carlos Eusébio, João Miguel Mendes Pereira, Pedro Santos, António Rodrigues, João Vasco Lucas, João Mota Ferreira, Francisco Mira, Alexandre Carriço, Pedro Nunes, João Santos, Manuel Jorge, Armando Nunes, João Simões, Carlos Vieira e, a estreia de Filipe Santos (Gigo).
No que toca à corrida propriamente dita, teve inicio pelas 17 horas como estava previsto e realizou-se numa praça desmontável junto à zona industrial de Évora. Há que registar o elevadíssimo preço dos bilhetes sendo o mais barato 30€.
Após uma lide que foi de + a - por parte de João Moura ao toiro de Branco Núncio, foi chamado para a cara o forcado da terra Francisco Mira, vulgo "Caso".
Após 2 tentativas duríssimas em que o toiro entrava muito por baixo, à terceira, consegiu-se fechar com decisão.
Para o toiro D.Luís Passanha e, após lide cativante de Victor Ribeiro, foi Alexandre Carriço, que depois de um brinde emocionado à Sra. sua Mãe, só se consegiu fechar à segunda uma vez que não esteve correcto na altura da reunião na primeira tentativa.
Para fechar a nossa actuação num toiro de Francisco Luís Caldeira que havia sido lidado de forma inconsistente por João Salgueiro foi chamado o forcado Pedro Santos (Gadunhas). Num toiro que tinha uma reunião duríssima e após duas brilhantes tentativas, só se consegiu fechar com imensa decisão à terceira já com as ajudas um pouco carregadas.
Para terminar este dia em beleza, jantamos, a convite do Pai dos Mendes Pereira, no seu Monte perto de Évora.

Alcochete, terra onde os forcados "nascem" do chão...

Foi a 9 de Abril de 2006 que o GFALisboa iniciou oficialmente mais uma época. A corrida estava marcada para as 17 horas e os elementos do grupo começaram a concentrar-se na Herdade da Barroca de Alva pelas 15. Pairava no ar a enorme ansiedade pela primeira corrida da época e, a enorme, resposabilidade pelo começo ter lugar em terra tão importante e emblemática para a forcadagem.
Fardaram-se nesse dia, comandados pelo cabo, José Luís Gomes: António José Casaca, Luís Miguel Viegas, José Carlos Eusébio, Bruno Mendes Pereira, Ricardo Eusébio, João Vasco Lucas, João Mota Ferreira, Francisco Mira, António Rodrigues, Pedro Gil, Pedro Nunes, António Máximo, Nuno Babtista, Armando Nunes e, a estreia do "Relíquias". O cartel era composto pelos Cavaleiros, João Salgueiro, Luís Rouxinol e Rui Fernandes com 6 toiros do Eng. José Samuel Lupi. Alternava conosco a rapaziada dos Amadores de Alcochete.
Após uma boa lide ao primeiro toiro da ordem por parte de João Salgueiro, em dia de aniversário, estreava-se a pegar pelo grupo de Lisboa o Relíquias. Esteve tecnicamente correcto e, não complicando, fez uma boa pega à primeira (boa estreia).
Para o nosso segundo toiro e após uma lide de Rui Fernandes que foi de - a +, foi chamado para a pega o nosso querido "Nuno da Burra". Após as 3 primeiras tentativas valorosas, magoado, "Burra" teve de ser dobrado. Para a dobra foi João Vasco Lucas que de maneira valente e eficaz, concretizou a pega à primeira com todo o grupo a ajudar bem.
A fechar a nossa passagem por Alcochete e após uma óptima lide de Luís Rouxinol, esteve o nosso "Choupa" com primeira ajuda do seu "mano" José Carlos. À primeira não esteve bem a receber o toiro mas emendou à segunda fechando-se de maneira valente.
Acabada a corrida e depois do merecido banho, tivemos um óptimo jantar na Casa das Enguias entre amigos, mulheres, namoradas e família. Venha Évora!