Se há terras e praças com muito significado para o Grupo, a Póvoa do Varzim é uma delas. Antigamente o Grupo ia à Póvoa mais do que uma vez por ano, era uma cidade que dizia muito ao nosso Nuno Salvação Barreto, chegou a ser proprietário do Casino, do Grande Hotel e da Praça de Toiros durante largos anos.
Hoje em dia a tradição ainda se mantém, vamos sempre à Póvoa e na minha opinião muito pessoal, é a corrida que gosto mais, por tudo o que ela representa para o Grupo e para cada um de nós.
O encontro estava marcado para as duas da tarde no Hotel de costume, mas os elementos do Grupo começaram a chegar bem cedo, uns logo na 6ª feira, outros no Sábado e outros no Domingo.
Os cabeças de cartel eram Rui Salvador, Luís Rouxinol, Tito Semedo, Vítor Ribeiro, Ana Batista, António Maria Brito Paes, Grupo de Lisboa, Coruche e Cascais. Os toiros a enfrentar eram Ruy Gonçalves e os sobreros de Higino Soveral.
A responsabilidade de abrir praça e numa corrida da TV coube ao Ricardo Eusébio (Máno, Tchupa). O Eusébio sempre muito sereno brindou ao público e num gesto com muita tradição no Grupo pegou sem barrete. Começou bonito a citar até que provocou a investida do toiro, esteve correcto a recuar na cara do toiro, ou seja, a Tourear o toiro. Pegou à barbela com uma reunião fácil e com uma boa primeira ajuda do seu irmão, Zé Carlos Eusébio.
Para fechar a actuação do Grupo, o Cabo escolheu o Mira. Previa-se uma pega mais difícil com um toiro a entregar-se mais na pega. Como é hábito o Mira esteve bonito e muito vistoso a citar, carregando e recuando na altura certa, tendo tido uma reunião boa.
O toiro assim que sentiu o primeiro ajuda Mota Ferreira, começou a derrotar bastante forte e alto até aos restantes ajudas. Empurrou até ás tábuas sempre a derrotar e a querer-se de todos os forcados. Muito mérito do Mira, que aguentou todos os derrotes do toiro, sempre a lutar para ficar na cara e que acreditou até ao fim da pega, mérito também a todos os ajudas, que também acreditaram sempre no forcado da cara e que deram o máximo até ao fim.
Foi uma pega muito dura e que foi justamente premiada como a pega da tarde.
O Grupo fechou assim mais uma corrida com um nível bastante elevado.
Dos outros 2 grupos destaca-se a pega de Rui Godinho, dos Amadores de Coruche, uma pega muito vistosa.
Da corrida da Póvoa é tudo, em breve estará aqui no blog algumas das Histórias da Digressão.
Grande Abraço,
Pedro Maria Gomes
2 comentários:
Ai esta uma bela crónica de uma boa corrida,com belissimas pegas.......
Folgo muito em saber de mais um triunfo na praça da Póvoa,uma praça, como muito bem o dizes, tem muito significado para o grupo e para muitos amigos como eu que vos acompanharam por lá durante anos ainda em vida do nosso querido e saudoso Ti Nuno e não tão amiude depois disso,com bastante mágoa minha.Tu próprio e o teu irmão Gonçalo começaram bem gaiatos a vir ás corridas da Póvoa,ainda te lembras das diabruras que vocês juntos com o Sandro(meu filho)faziam naquele Grande Hotel?Como é bom recordar,pessoas tão queridas e que nos marcaram tanto na vida.Mil felicidades para todos.Manuela
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