24 dezembro 2013
Feliz Natal
19 dezembro 2013
Um dia para celebrar a Vida!
12 dezembro 2013
Noticias do Grupo
03 dezembro 2013
GFAL de Luto
O Funeral realiza-se a 5 de Dezembro em Guimarães.
26 novembro 2013
Noticias do Grupo
20 novembro 2013
Noticias do Grupo
16 novembro 2013
A última pega
Esta foi a pega de despedida do Miguel no dia 17 de Maio de 2007. A partir deste dia nunca deixou de acompanhar o Grupo, tendo-se fardado novamente no dia 8 de Abril de 2010, na noite de mudança de Cabo.
Deixamos umas bonitas palavras do nosso amigo autor destas fotografias:
"A minha homenagem à memória do Miguel.
Encontrámo-nos no passado sábado na Golegã, cumprimentámo-nos e tivemos uns minutos à conversa, mal sabia o que o destino nos guardava, foi a última vez que nos encontrámos. Hoje ao saber sua partida senti, como quase toda a gente sente, um sentimento de revolta por a injustiça da vida levar para sempre do nosso convívio, tão precocemente, um Homem de bem, um Forcado de eleição. Presto-lhe a minha singela homenagem através destas fotos da sua gloriosa despedida no Campo Pequeno na noite de 17 de Maio de 2007.
Que descanse em Paz quem em vida a todos deixou gratas recordações.
À Família do Miguel e ao GFAL, na pessoa do seu Cabo Pedro Maria Gomes, as minhas sentidas condolências."
Joaquim Mesquita
13 novembro 2013
Miguel Félix
18 outubro 2013
Luto - Joaquim Estorninho
16 outubro 2013
Luto - Reinaldo Anacleto
14 outubro 2013
Luto - Sra. D. Fátima Rodrigues
30 setembro 2013
Noticias do Grupo
08 setembro 2013
Última dos Amadores de Lisboa em Lisboa
Nos primeiros treinos recordo-me de ouvir dizer que estava ali um diamante por lapidar, e foi verdade.
Sempre muito calmo e humilde, cresceu e apendeu depressa, logo revelou ser peça importante a pegar de caras ou a ajudar em qualquer posição, sem nunca, mas nunca, (nem se espera outra coisa de quem quer envergar a jaqueta do GFA de Lisboa) virar a cara à luta.
O Nelson foi um forcado de mão cheia tanto dentro como fora da praça, a sua humildade e maneira de estar na festa, sem vaidade ou protagonismo cativou toda a gente, desde os mais velhos, aos mais novos que ainda hoje estão no Grupo.
Dentro e fora da praça tive o prazer de pegar com ele, tivemos “corridas” engraçadas em Portugal, França, Espanha, Macau e até Barrancos, recordo aquela noite no Olivença onde dormiu comigo e com o Bombeiro… a beber whisky por uma tampinha… aqueles banhos na Pipa em Barrancos… as grades de minis na Forja, quando íamos marcar quarto… os 5 contos para vires para Lisboa com o Bombeiro … enfim vivemos e divertimo-nos bastante, era a equipa maravilha.
Para o Gonçalo ser Forcado no Grupo de Lisboa não foi tarefa fácil, o seu pai era o cabo e tratava-o de igual a todos os outros, para o Gonçalo era sempre uma responsabilidade a dobrar.
O Gonçalo foi um forcado sempre em grande forma fisicamente, o que lhe permitiu fazer grandes pegas, tinha uma maneira muito sua de citar, séria e sóbria sem muitas veleidades mas muito, muito eficaz, tinha uma reunião com os toiros como poucos conseguem e quando se “trancava” de braços era para ficar, todos iam atrás do Gonçalo com a máxima confiança.
O Gonçalo também provou o amargo da festa, para nós elementos do Grupo foi difícil, imaginem para o Gonçalo ver pelo que passou o seu irmão.
Por estas e muitas mais situações o Gonçalo foi uma Grande Forcado que muito deu ao seu Grupo.
Também tive com o Gonçalo umas boas corridas dentro e fora da praça, aqueles dias nos “Limas”, quando fomos para o Algarve uma semana antes de uma corrida para marcar quarto, eu o Gonçalo e o Nuno da Burra, que semana… e rende…e não marcámos o quarto, aquela em Estremoz, “eu não sou o Manel Piteira”… sabes cantar, sabes cantar… lailailaii... enfim…e tantas outras.
O Gonçalo não deu muitas vantagens ao toiro e colocou-se em “su sitio”, mandou no toiro e fechou-se como uma lapa. A pega foi consumada à 1ª tentativa.
Até o nosso Nuno da Burra foi ao jantar e botou discurso.
Também tivemos direito a uma Srª que aparece nas revistas cor-de-rosa, aquela Srª que é “aficionada” e desde pequena que ia ao colo do pai às corridas em Vila Franca, de seu nome Lili Caneças.
21 agosto 2013
Córdoba do GFA de Lisboa
19 agosto 2013
Alcácer do Sal
Calharam-nos 3 toiros em sorteio muito diferentes entre si,tanto no comportamento como no tipo de cara.
14 agosto 2013
Digressão a Vinhais
13 agosto 2013
Figueira da Foz
720 quilómetros, 48 horas, 12 toiros, 3 praças, 1 grupo. São estes os números da mais recente digressão do Grupo de Forcados Amadores de Lisboa, que começou em Paio Pires, passou pela Terrugem e acabou em grande na Figueira da Foz. É justamente sobre a festa na Figueira que tenho a honra de escrever. Foi no domingo, 4 de Agosto.
A cidade estava calma e soalheira, mesmo com o furacão do Algarve nas previsões para o fim da tarde.
Ainda não eram quatro horas, já o Grupo estava reunido no hotel – para mal da sesta de alguns hóspedes – preparando-se para entrar em praça às cinco e meia com o Grupo do Aposento da Moita, Sónia Matias, Ana Baptista, Filipe Gonçalves, Marcos Bastinhas, Tiago Carreiras e Mateus Prieto. À sua espera tinham 6 toiros Varela Crujo.
O primeiro da tarde e da recta final da digressão, com 510 quilos, deu uma boa prestação a Sónia Matias e acabou pegado à primeira tentativa pelo Cabo Pedro Maria Gomes. Estava bem aberta a praça e começava a desenhar-se com brilho o epílogo da digressão.
O terceiro da tarde, com 500 quilos, foi “vítima” do furacão do Algarve, que está a fazer uma temporada exuberante, mas“sobreviveu” para ser pegado, à primeira tentativa, pelo Daniel Batalha. Uma boa pega que deve ter feito o cavalo Xique, de Filipe Gonçalves, continuar a bater palmas já no pátio.
Depois, o quinto da tarde, o último do Grupo nesta digressão, era também o melhor e mais pesado deste lote, com 560 quilos. Foi lidado por Tiago Carreiras. Regressaria depois da corrida ao campo. Nobre e sem derrotar muito, o touro não complicou, mas depois de uma primeira tentativa com falhas, acabaria por ser bem pegado pelo Pedro Gil à segunda tentativa.
Estava assim concluída mais esta digressão do GFAL, com uma boa actuação, numa boa corrida, onde só se lamenta um Coliseu Figueirense meio cheio.
Bom, e haverá melhor forma de rematar 6 toneladas de toiros do que com 6 toneladas de marisco e vinho q.b.? Não, e por isso a festa passou para a “casa” da Rosa Amélia, grande Amiga do Grupo, que proporcionou a festa que o GFAL, depois desta grande jornada, merecia. Os brindes sucediam-se e creio que era possível ouvi-los em Coimbra. Só espero que no restaurante não estivessem também alguns hóspedes do hotel, porque se alguma coisa aprendemos com esta crise que o país atravessa, é que temos de distribuir os sacrifícios. Ou não.
Uma palavra também para os muitos discursos que foram feitos, mas em particular para os discursos do Cabo – queneste fim-de-semana de peso provou, uma vez mais e sem margem para dúvidas, estar à altura da missão que lhe foi confiada – dos Veteranos – que confirmaram com a sua grande experiência o bom momento que o Grupo atravessa – e para o discurso da Rosa Amélia – que trouxe um parte da história do GFAL para a mesa, lembrando emocionada a amizade que a une ao Grupo e que deve ao Seu Aníbal.
E foi assim na Figueira da Foz. Espero ter conseguido transmitir o ambiente que lá se viveu, embora deva confessar a enorme dificuldade que senti, pois há momentos em que à pergunta “como foi?”, só nos ocorre dizer “foi lindo”, pois nem sabemos por onde começar, se pela boa corrida, pelas boas pegas, pela grande festa ou pela celebração da união, da amizade e da entrega que se vê no Grupo. Enfim, foi lindo.
Mas agora, e para terminar, deixemo-nos de pieguices, porque este Grupo, depois de 720 quilómetros, 48 horas e 12 toiros,numa altura em que só devia pensar em cerveja e massagens, como as vacas Wagyu , já estava com a cabeça em Vinhais, no fim-de-semana seguinte, corrida cuja crónica só aguarda a publicação desta. E à hora a que escrevo, já as atenções se viram para Alcácer do Sal, onde o grupo celebra o seu 69.º aniversário. São umas atrás das outras. Nem dá para se fazer uma crónica sossegado. Já nem sei sobre que corrida era a minha crónica.
Parabéns ao GFAL. Muita sorte.
Zé Pedro Silva