15 setembro 2008

HOUVE TOIRO NO SOBRAL


- Praça de Toiros: Sobral de Monte Agraço
- Data: 14 de Setembro de 2008, pelas 18.00h
- Empresa: Paulo Pessoa de Carvalho
- Ganadaria: Luís Sousa Cabral
- Cavaleiros: António Telles, Luís Rouxinol e Ana Batista
- Grupos de Forcados: Amadores de Lisboa e Coruche capitaneados por José Luís Gomes e Amorim Lopes
- Assistência: Casa Cheia

Mais uma vez fomos convidados para pegar no Sobral. O empresário Paulo Pessoa de Carvalho, com o dinamismo que o caracteriza, montou um cartel, que continha todos os elementos para proporcionar um óptimo espectáculo e felizmente assim o aconteceu, tirando o enorme percalço sofrido pela cavaleira Ana Batista, aquando da lide do 3º toiro da ordem, que lhe custou uma fractura no braço esquerdo. Aproveito desde já, em nome do Grupo de Forcados Amadores de Lisboa, para lhe endereçar às rápidas melhoras e que volte depressa às arenas.

Foi por volta das 15.00h, encontramo-nos na Casa de Exma. Senhora D. Condessa de Sobral, onde fomos recebidos, uma vez mais, com enorme simpatia e hospitalidade pela Dr.ª Matilde Costa e pela sua família, o que muito agradecemos.

Aproveitando esta oportunidade, não posso deixar passar esta oportunidade para mostrar toda a minha indignação acerca da hora que alguns forcados chegam ao fardamento. A meu ver é inadmissível que forcados com méritos reconhecidos cheguem à hora e até antes da hora marcada e ver alguns, que ainda querem ser forcados, chegarem 45 minutos antes da corrida começar. Foi para mim desolador ver chegar elementos, que têm necessidade de firmar os seus créditos, já decorria o fardamento e mais estupefacto fiquei quando esses elementos não ficaram minimamente aborrecidos por não se fardarem. Meus amigos andar na rua a dizer que se quer ser não chega, é preciso mostrar que se quer e chegar atrasado não é a melhor forma de mostrar aquilo que se quer ser. A vossa sorte é que o José Gomes é amigo, porque se fosse com outros ficavam todos na rua ou iam comprar bilhete se quisessem ver a corrida.

Mas adiante, a corrida estava bastante badalada, principalmente devido ao curro de Toiros enviados pelo Ganadeiro. O Sr. Luís Sousa Cabral enviou para o Sobral (até rima) um curro de toiros bastante sério de trapio, que pesados a “olhómetro” oscilaria entre os 500Kg e os 580Kg, tendo todos 5 anos de idade, excepção feita ao 2º da tarde que estava ferrado com o numero 2 na espádua da mão direita.

O nosso primeiro toiro, foi toureado pelo António Telles, mostrou-se bastante codicioso, andado atrás do cavalo atrás do cavalo do ginete da Torrinha sem problemas de maior, mostrando sempre a idade que tinha apertando para tábuas sempre que pressentia que podia “agarrar” o cavalo. Para pegar este Toiro foi escolhido o João Galamba Júnior. Este forcado atravessa um belo momento e mais uma vez soube agarrar a oportunidade que lhe foi concedida. Não se deixando intimidar pela seriedade do seu oponente, o João foi bonito para o toiro e quando chegou ao sitio, onde a boca começa a saber a “papéis de música”, carregou com saber e atendendo á pronta investida do toiro, recuou com serenidade e com arte, esticando o toiro até este lhe meter a cara, para depois se agarrar com alma, suportando o 1º derrote, e contando com uma extraordinária 1º ajuda do Luís Segão e do resto do grupo.

O nosso segundo toiro, era quanto a mim, o maior de todo o curro, e depois de colher aparatosamente a cavaleira Ana Batista no inicio da cravagem dos ferros curtos, foi António Telles, na Qualidade de Director de Lide, que acabou por cravar os ferros curtos. O toiro era muito, mas muito sério e precisava de um forcado que soubesse estar em frente dele, que mandasse na sorte. Achou, e muito bem, o Cabo, que esse forcado era o Manuel Guerreiro. O Manuel começou o cite bem no centro da arena, porque isto de se chamar todos os toiros atrás do meio do redondel, não serve para todos os toiros e quando assim o é, por sistema, só mostra ignorância e não valentia como se diz por aí. Mas voltando ao que interessa, depois do cite, o toiro arrancou com prontidão e o Manuel, recuando-lhe na cara, tirou-lhe toda a violência de investida que o toiro tinha manifestado na lide. Espectacularmente ajudado na frente, uma vez mais pelo Bombeiro, o grupo fechou com decisão, uma pega que pareceu fácil, tendo sido esta rematada pelo Francisco Mira.

Se o 3º da tarde tinha sido o maior, como não podia deixar de ser o 5º foi o pior. É sempre assim, vamos lá dizer mal da sorte, para quê? Ganhamos sempre o mesmo. E desta vez quem ganhou foi o Pedro Miranda, talvez tenha sido uma prenda de casamento adiantada. Seguindo a velha máxima “Cordobés em Córdoba”, o Pedro foi para a cara deste toiro, que andou sempre com a cara nas nuvens, quando recebia os ferros curtos, do cavaleiro Luís Rouxinol. Tardo de investida, duro quando se empregava e sempre com alguma dificuldade em colocar-se no sítio, recebeu muitos capotazos para ser colocado, o que causou alguma ansiedade em alguns sectores do público. O Pedro foi sereno para o toiro, carregou no momento certo e recuou aquilo que pode, porque o “amarelo” ou "caramelo" saiu para o comer. Com uma investida alta e bruta, o Pedro agarrou-se até “Almeida”, tendo sido bem ajudado pelo Bombeiro, mas as coisas, no meio do grupo, não funcionaram, acabando o Pedro por sair juntos às tábuas, onde só estava com ele o Nelson Lopes , perdendo-se assim uma grande pega. Na segunda tentativa o Trolhone (pronto, eu já sabia que estavam à espera disto) não esteve bem e levou com ele em cima. Esta pega foi consumada ao terceiro intento, já com ajudas carregadas e com pouco brilho, mas para mim foi como se me tivesse saído o Euromilhões, porque tive oportunidade de ver um forcado com raça, sempre a crescer e um 1º ajuda que sabe ajudar carregado como poucos. Na minha opinião devia ter, o Luís Bombeiro, dado uma volta à praça, não só pelo que fez neste toiro, mas por aquilo que fez nos outros, mas como bem sabes Luís, o nosso grupo e os seus elementos servem mais para serem criticados do que apreciados, mas também não tem problema. Todos nós sabemos o que valemos e especialmente sabemos bem que o Grupo de Forcados Amadores de Lisboa é o MAIOR E O MELHOR GRUPO DO MUNDO.
Pelo GFAL
Venha Vinho
Nunoburra

11 setembro 2008

Corrida Portimão





Nota de redacção:
A crónica desta corrida já deveria estar no nosso Blog há muito tempo, pois a corrida realizou-se dia 7 de Agosto, mas devido a um atraso considerável da apresentação da crónica por parte de um elemento, decidi que deveria ser eu a escrever pois já vamos com um mês de atraso.

PORTIMÃO, 07 Agosto, 22h

Toiros de Pontes Dias
Luís Rouxinol
José Luís Gonçalves
Forcados Amadores de Lisboa.

Pelas 21h, e um pouco fora do comum juntamo-nos em plena praia da Rocha em Portimão mesmo ao lado da badalada discoteca Sasha para a fardação. Tínhamos uma corrida de toiros diferente das outras, pois a corrida constava de Flamenco, Sevilhanas e Fado, para a arena apenas iriam sair dois toiros, um a cavalo e outro a pé.

Após uma hora de espectáculo de Flamenco entramos para as cortesias e pouco tempo depois já o Manuel Guerreiro citava o toiro. Toiro essa que estava grande, bem apresentado, apesar de ter demonstrado pouca colaboração na lide de Rouxinol.
O Manel teve muito bem a aguentar onde "atásca" pois o toiro pela mansidão que transmitiu estava tardo na arrancada. Quando arrancou o Manuel fechou-se exemplarmente com o toiro sempre com a cara por cima e com uma grande ajuda do Bombeiro, que fazia "17" anos às 24'00!!!!

Fomos jantar a Armação de Pêra e alguns elementos seguiram novamente para Portimão a fim de festejar os 16º, 17º ou 19º aniversário do Luís! (peço desculpa mas não sei ao certo a idade deste jovem forcado)!!!

Um abraço a todos

Francisco Mendonça Mira.

09 setembro 2008

Dilúvio no Alandroal

Alandroal, 5/9/2008, 22:00

Praça: portátil\fixa

Cartel: Luís Rouxinol, João Salgueiro e Ana Batista

Forcados: Lisboa, Vila Franca e Aposento do Alandroal

Toiros: Canas Vigouroux e Falé Filipe


No passado dia 5 do corrente mês fomos pegar uma corrida de toiros, integrada no Festival da Juventude e nas Festas em Honra de Nossa Senhora da Conceição no Alandroal. Corrida essa que o tempo sempre ameaçou, pois parecia que chovia em todo o País menos na pacata localidade Alentejana.


O nosso 1º toiro da ganadaria Canas de Vigouroux, demonstrou-se bastante desinteressado da lide, muito manso e sempre a querer fugir ao castigo. Visto isto, o cabo arriscou uma estreia na arte de cernelhar, o Mota Ferreira, forcado já feito nas cernelhas em ferras de manso mas aqui a iniciar a faceta de cernelheiro. O Mota e o Miguel Viegas viram algumas dificuldades pois o toiro nunca encabrestou e também nunca se parou perto da trincheira para uma entrada “destapada”. Com estes contratempos recolheram à teia e foi já a sesgo para a cara do toiro o Pedro Miranda, que se deparou com muitas dificuldades para o pegar de caras nas 3 tentativas efectuadas, pegou sem dificuldade com o toiro já entregue de cernelha com o Miguel Viegas a rabejar.


Para o 2º da noite, e noite essa que já chovia “a potes”, foi escolhido o João Galamba Jr, que tem andado muito acertado esta temporada com pegas vistosas e de boa técnica. Decisão essa acertada pois o “no sapato” esteve muito bem em todos os tempo da pega, cite, carregar, recuar, reunir e aguentar a viagem. Pega vistosa com o grupo a fechar.


O jantar foi animado no Zé do Alto, com o nosso Rijinho a gastar cerca de 500€ em sms’s... O temporal não nos permitiu ir para a feira local então fomos para o Espadinha em Vila Viçosa beber umas minocas até às tantas!!!


Um Abraço a todos e até aos LUÍS CABRAISSSSSSSSS!!!!

Francisco Mendonça Mira

04 setembro 2008

01 setembro 2008

Fotografias das Corridas de Albufeira e Nazaré

Albufeira
Manuel Guerreiro

Francisco Mira


Nazaré

João Lucas
Pedro Batista
João Galamba Jr.

Fotos gentilmente cedidas pelo amigo Joaquim Mesquita.

Um abraço,
Francisco Mendonça Mira