22 novembro 2011

Jantar de Natal

No próximo dia 10 de Dezembro tem lugar o tradicional encontro de Natal do Grupo. Como sempre, será um dia dedicado ao nosso Grupo, onde se pretende juntar elementos antigos, actuais, familias e amigos.


Começaremos o dia ás 16h, com uma ida ao Cemitério do Lumiar para prestarmos homenagem ao nosso Mestre Nuno Salvação Barreto. Ás 19h, será rezada uma missa na Igreja de São João de Deus na praça de Londres, pelos 15 anos do falecimento do nosso Cabo Fundador, assim como de todos os antigos elementos falecidos.


O jantar será ás 20h30 no Hotel Sana Metropolitan e terá um custo de 30€.


Abraço,


Pedro Maria Gomes

03 novembro 2011

Festa de Fim de Época

Foi uma tarde e uma noite, enfim uma jornada, daquelas que ficam na memória de quem lá esteve e que engrandece o grupo e estreita afectos na família GFAL..
A organização coordenada pelo Ernesto Marujo foi de luxo, desde a recepção com que se precaveu contra os coirões que não comeram em casa matando-lhes a danada, ao lauto jantar providenciado, passando pelas rezes bravas que escolheu (já corridas para melhor se calibrar as potencialidades dos diestros.) e pelas montadas de primeira água para os cavaleiros.
A maioria dos participantes fardou-se na Herdade das Almergias dos Herdeiros do meu querido amigo Simão Malta, onde o Simão (neto) recebeu com a natural bonomia que herdou de berço.
Para dirigir a corrida estava o Zé Augusto Batista , com um chapelinho de testo que parecia ter sido herdado do saudoso Pedro Gorjão .
A autoridade era representada pelo Rijo, vestido á maneira de tenente da guarda Republicana. O cabrão do charuto é que não dizia com a perdigota.
As forcadas capitaneadas por Madalena Gomes acusavam a resposabilidade, enquanto os cavaleiros aqueciam os cavalos e o picador aquecia o burro com a ajuda do melhor monosábio chinês da actualidade.
Os velhos Zé Pedro Faro e Zé Maldonado etc. etc. etc., mandavam bocas de incitamento, algumas bem foleiras diga-se de passagem… enquanto malhavam umas “Minis”.
A Cavalo:
Francisco Mira: Hesitante nos compridos esteve enorme nos curtos, terminando com um violino deveras extraordinário.
Ao principio pareceu exitante, mas depois de confiado teve que ser puxado á força para fora da praça.
Patrício: Esteve uns furos abaixo do Mira, mas deu tudo o que tinha. Foi agarrado algumas vezes, mas valha a verdade que já vi profissionais levarem mais toques. No 1º cavalo esteve assim assim, no 2º esteve assim assado…
Nota. Nenhum dos Cavaleiros se destribou, fazendo ver a muitos profissionais da nossa praça que só não se destribam quando em casa toureiam a pé.
Toureio Apeado :
Ramalhinho: Não esteve bem nem mal, esteve de cabeça. Deu tudo o que tinha e a quadrilha esteve enorme, mas desaproveitou esta grande oportunidade.
Ramalhinho fez o que pode, mas pode muito pouco…
Gonçalo Gomes . Com modos toureiros deixou bons apontamentos. Aquele desplante de joelhos , levou o público ao delírio, porém, eu pessoalmente acho que de joelhos só deve ser para rezar ou para… mamar. Digo eu….
A fita do sombrero era o máximo, só faltava ter o preço dependurado…
João Lucas : Esteve artista, e para isso muito contribuiu a figura elegante, a barba e a nobreza da vaca. Tem futuro!!!
Oh João, e que tal uma dieta vegetariana??? Ou uma corrida de 15K diários??? Ou 2 meses sem beber cerveja ou outras bebidas alcoólicas???
Forcados : O grupo feminino brilhou a grande altura. Não podendo deixar de destacar a Madalena Gomes de caras e de Cernelha e a Fátima Marujo nas primeiras e a rabejar, mas verdade seja dita que todas, mas mesmo todas ultrapassaram as expectativas.
O grupo das gerações foi o Máximo. Os putos têm aficcion ás carradas.
Na brega : Salientaram-se todos, mas os melhores momentos foram dos Galambas (pai e filho) , do Nuno Batista e da Carmen Rodriguez.
O picador e o monósabio ( o melhor monosábio Xinês da actualidade) viveram momentos de sério apuro, mas nunca viraram a cara, mesmo quando a tragédia esteve iminente..
Dirigiu com invulgar competência o Sr. José Augusto Batista pese embora o facto de estar permanentemente a ser incomodado pelas melgas… que iam dando nas “Sagres” sem parar.


Um abração do velho,


João Cortesão