Em boa hora vingou a ideia de promover um evento, que no inicio do defeso, juntasse a família do GFAL e assim nasceu por alturas da corrida do Redondo o que viria a ser o I Passeio a Cavalo do Grupo de Forcados Amadores de Lisboa.
Com o apoio incondicional do nosso companheiro José Maldonado e do seu Centro Hípico de Vila Nova de Santo André, do qual é presidente, realizou-se no passado sábado, 20 de Novembro, o I Passeio a Cavalo do GFAL, em terras do Litoral Alentejano.
O dia nasceu limpo, a convidar para a prática de actividades ao ar livre e por volta das dez horas da manhã, começaram a afluir ao Centro Hípico, cavalos e cavaleiros, para dar inicio à jornada.
O Centro disponibilizou montadas aos desprevenidos e por volta das onze horas, começou o aquecimento, como quem diz o desenrolar das montadas e também as primeiras quedas. O primeiro registo foi para o jovem Cortesão, que não apertou bem a cilha e foi o primeiro a tombar, depois seguiu-se o ginete da Malveira, que dá pelo nome de José Luis Gomes, que não se entendeu com a montada e escolheu a maior poça de água para se apear, de maneira brusca, para não dizer cair e ficar que nem um pinto, valeu-lhe uma roupinhas suplentes que estavam guardadas na mala de um carro.
A jovem Madalena Gomes, para não se ficar a rir, também desceu de maneira rápida, só que foi em terrenos mais enxutos, melhor dizendo, escapou a uma molha certa.
Cerca das onze e meia, mais coisa, menos coisa, lá sairam os cerca de 30 conjuntos em direcção, a uma explendorosa praia, nos arredores de Santo André, onde se deu a primeira paragem, para reconfortar os estômagos e as gargantas, que já traziam alguma poeira.
Nesta altura as montadas de quatro rodas, que serviam de apoio, aos cavaleiros e apeados, já registavam um elevado grau de boa disposição e uma delas de reduzida bebida, tal era a sede dos ocupantes, que fizeram o favor de secar duas geleiras e uma quantas garrafas do precioso nectar rubio, bem como de uma bebida branca chamada gin, que também não resistiu.
O saldo foi a desclassificação do Tita, que na primeira volta tinha montado a poderosa égua vinda dos campos de Salvaterra de Magos.
O taco, composto por soculentas linguiças, vindas de vários fumeiros, entre eles o Pingo Doce e o Intermaché, passe a publicidade, acompanhados de saborosos queijos de todo o lado, foram superiormente degustados e regados com uns tintos, vindos do Redondo e de outras nobres adegas.
O regresso ao Centro, foi efectuado em bom ritmo, permitindo uma chegada em bloco, no entanto o Paixão, teimou em apear-se em andamento, ou seja, mais um para a estatistica das quedas.
Feitas as fotos da praxe, desaparelharam-se as bestas e aguardou-se a ordem de iniciar o tão esperado almoço, que constou de uma primorosa sopa de peixe, seguido de uma grelhada mista, bem regada com tintos e brancos da região, rematada com uma sobremesa deliciosa.
Cafés e digestivos e os agradecimentos de ocasião, em que o Cabo Pedro Maria Gomes, aproveitou para reconhecer o apoio dado pelo centro Hípico e seus monitores e ao nosso amigo e companheiro de tantas tardes e noites de toiros, José Maldonado, presidente da colectividade, foi destinguido com o símbolo máximo da arte de pegar toiros, “O Forcado”, pela colaboração que sempre tem dado ao GFAL, ao longo da sua vida, a intervenção do PP, não podia terminar sem, deixar a tal frase “ Gomes, que é Gomes, não cai a cavalo”.
A tarde continuou em festa, algumas baixas pelo meio e já para o fim foi selada (com liquido escuro) uma nova aquisição para o GFAL, por sua livre e espontânea vontade, o jovem Cortesão, formalizou o seu pedido de inclusão no GFAL, facto que foi reconhecido, no entanto, condicionado, como sempre à provação junto dos tais animais, com duas hastes.
Vila Nova de Santo André, 20 de Novembro de 2010
Um abraço
João Galamba Sr.
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