21 setembro 2010

Grande vitória da festa brava em Monchique

Realizou-se no dia 12, a primeira corrida da Feira do Presunto em Monchique, que era também a primeira a realizar-se nesta magnifica terra, no coração da serra algarvia.

O cartel era composto pelos cavaleiros Joaquim Bastinhas, Tito Semedo e Marcos Tenório Bastinhas, os forcados eram os Amadores de Lisboa e Cascais, que se enfrentaram com toiros Varela Crujo.

Esta corrida resultou num grande êxito a nível de publico que esgotou a praça, assim como artístico, com os toiros apresentados dignamente e a serem bravos no geral, os cavaleiros souberam tirar partido disso e a tarde foi de boa nota para todos.
No que toca ao GFAL, o primeiro da ordem foi destinado ao Miguel Nunes que foi andando com um cite bonito até entrar nos seus terrenos para o carregar, pois este era tardo a sair, acabando por não se sacar ao toiro o suficiente e ter uma reunião um pouco violenta que não o deixou concretizar a pega. Na segunda já consentiu mais o toiro e com uma boa primeira ajuda do Armando, a pega resultou bem.
O segundo foi pegado pelo César Gonçalves que na primeira esteve correcto a citar mas no momento da reunião não abriu as pernas e acabou por se empranchar, saindo em seguida. Na segunda tentativa fez a mesma coisa mas com a entrada oportuna do Lebre ficou no toiro que empurrou o restante grupo.
Para o último o cabo escolheu o João Ricardo, que esteve à altura do oponente. O toiro saiu com pata, mas o forcado recuou bem e recebeu na perfeição, agarrou-se com alma e com o grupo a ajudar bem como fez em toda a corrida a pega concretizou-se com alguma facilidade.

Mais uma vez a rapaziada nova foi posta à prova pelo cabo e tiveram à altura, com algumas coisas para melhorar claro, mas assumindo sempre a responsabilidade que o Pedro Maria deposita em vocês.
Continuamos com um grande jantar num magnífico sitio e em que a boa disposição e o ambiente do grupo estava espectacular.
Vamos continuar a dar estes momentos a todos quantos acompanham como foi o caso desta vez do Feliciano Raposo, para que os Amadores de Lisboa sejam sempre “ o nosso grande amor”.
Luís Segão

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