Corrida da Malveira

Praça de Toiros: Malveira (Portátil)Data: 11 de Agosto 2007
Empresa: Comissão Festas – Junta de Freguesia da Malveira
Ganadaria: 5 Toiros e um novilho de Coimbra Barbosa
Cavaleiros: luis Rouxinol e Ana Batista
Matador de Toiros: Luis Vital “Procuna”
Novilheiro: André Rocha
Forcados: Grupo de Forcados Amadores de Lisboa, capitaneados por José Luís Gomes

O segundo fim de semana de Agosto, estava a meio, pois tinha começado na Quinta-Feira, no Campo Pequeno, seguiu-se na Sexta, Albufeira e Sábado, na Malveira, terra Saloia e do cabo José Luis, por adopção.
Mesmo com a concorrência televisiva do clássico, Sporting-Porto, para a supertaça, que o Sporting arrecadou, a tradicional corrida da Feira da Malveira, registou uma excelente entrada, que preencheu a quase totalidade das bancadas.

A função abriu a duo, Rouxinol – Ana, frente a um exemplar de Coimbra Barbosa, bem apresentado e que deu jogo regular.

Para abrir praça e como manda a tradição “Cordobés em Córdoba”, foi escolhido o Pedro Miranda, que citou de largo, aguenta a investida e viajou até lá atrás, para consumar ao primeiro intento uma vistosa cara.

Para o terceiro da ordem que foi bem lidado pelo Luis Rouxinol, também de excelente apresentação, o cabo voltou a escolher outro “ Cordobés”, ou seja o Pedro Gil, “Tita”, para os amigos. Apesar das recomendações, sempre oportunas, o Tita, necessitou de três tentativas para consumar a pega, repartindo as culpas entre si e as ajudas, que nem sempre entraram a tempo.

A prestação dos Amadores de Lisboa, encerrou no quarto da noite, igualmente bem apresentado e superiormente lidado, pela Ana Batista. Para a cara foi o regressado Manuel Gurreiro, que necessitou de três tentativas para entender o adversário, que investia por baixo e nem sempre nas melhores condições, pelo que foi preciso arranca-lo de terrenos de compromisso, para consumar nos médios com valor.

Uma nota de apreço para as ajudas, tão necessárias e úteis à consumação das sortes, que apesar da sua juventude, têm revelado bons detalhes e fundamentalmente vontade de evoluir, por conseguinte há que aproveitar as oportunidades dadas pelo Cabo, para ganhar e transmitir confiança ao Grupo.

Participação meritória do jovem matador de toiros Luis Vital “ Procuna”, nos dois toiros que lidou, em especial na facilidade demonstrada no tércio de bandarilhas. Igualmente positiva foi a participação do novilheiro André Rocha que substituiu o nosso Manuel Dias Gomes, a recuperar de uma intervenção cirurgica.

A noite continuou na feira com uma brilhante ceia, acompanhada de um sem numero de “atiradores”, em que se revelou o jovem João Abreu, (filho do Mané e sobrinho do Cabo) a titulo de preparação para a garraiada do dia seguinte.

Para términus, os resistentes escolheram as Festas do Barrete Verde em Alcochete, para acolher a maioria dos elementos do GFAL, até nascer o dia, os mais arrojados, escolheram as águas ou as areias da praia de Alcochete, para ver nascer o sol e mais não digo.

Um abraço
João Galamba